A Praça de Touros de Santarém e o seu destino a curto prazo. Dizem que a Misericórdia de Santarém se prepara para arrendar a praça de toiros...
A Praça de Touros de Santarém e o seu destino a curto prazo.
Dizem que a Misericórdia de Santarém se prepara para arrendar a praça de toiros à câmara municipal. A ser verdade é a continuação do imcumprimento de acordos não escritos.

Por António Rocha Pinto
Tenho lido, primeiro com incredulidade e depois com incómodo, as notícias de que
a Santa Casa da Misericórdia de Santarém estaria a tratar do arrendamento da Praça de Toiros,
por um longo período, à Câmara Municipal de Santarém.
Dizem que a Misericórdia de Santarém se prepara para arrendar a praça de toiros à câmara municipal. A ser verdade é a continuação do imcumprimento de acordos não escritos.

Por António Rocha Pinto
Tenho lido, primeiro com incredulidade e depois com incómodo, as notícias de que
a Santa Casa da Misericórdia de Santarém estaria a tratar do arrendamento da Praça de Toiros,
por um longo período, à Câmara Municipal de Santarém.
A concretizar-se o negócio teriam sido incumpridos pactos não escritos.
O primeiro com os construtores da praça, que com o seu trabalho e dinheiro a construíram para dar rendimento à Misericórdia.
A segunda a demonstração de a Santa Casa não conseguir rentabilizar o seu património desligando-se pouco a pouco do mesmo até nada restar.
Em terceiro romper a ligação afectiva entre os irmãos, em particular, e os escalabitanos em geral, com a sua praça.
Em quarto decretar-se o fim das corridas de toiros já que, a Câmara, enquanto entidade pública, tem limitações de toda a ordem para contratar. Os valores que envolvem uma corrida implicam concursos públicos, e como se percebe, nenhum empresário tauromáquico irá a jogo. De igual modo é praticamente impossível contratar artistas e toda a panóplia de pessoas necessárias ao espectáculo.
Finalmente as obras necessárias: todos sabemos das dificuldades que a Câmara tem tido em
executar obras (veja-se o mercado) e das limitações orçamentais presentes e futuras que
impedirão que se invista o que o complexo necessita.
Finalmente as obras necessárias: todos sabemos das dificuldades que a Câmara tem tido em
executar obras (veja-se o mercado) e das limitações orçamentais presentes e futuras que
impedirão que se invista o que o complexo necessita.
Entendo assim que a Santa Casa tem que ter a capacidade de recuperar, sem megalomanias, a Praça, rentabilizá-la, e garantir que é fonte de receita para o seu “core business”, os idosos e as crianças, no fundo: a Misericórdia.
António Rocha Pinto (in "O MIRANTE", o maior e melhor jornal regional de Portugal)
António Rocha Pinto (in "O MIRANTE", o maior e melhor jornal regional de Portugal)