Rui Salvador: "Tenho tido a sorte de, ao longo dos anos, ter um público fiel" Continua a dizer adeus nas praças onde tem programad...
Rui Salvador: "Tenho tido a sorte de, ao longo dos anos, ter um público fiel"
Continua a dizer adeus nas praças onde tem programada a sua despedida. Este sábado é vez da Nazaré, uma praça muito especial para o mestre de Tomar.
Rui recorda que a sua geração de cavaleiros "foi extremamente competitiva, competição essa que ainda se mantem nos dias de hoje, agora sem a irreverência da adolescência, mas com a maturidade que os anos nos legaram".
Ao longo da sua actividade como cavaleiro tauromáquico, Rui Salvador utilizou quase 300 cavalos. "Adapto-me a qualquer tipo de cavalo e procuro maximizar as suas qualidades, valorizá-las. Exijo que um cavalo tenha, inatas, a força e a agilidade aliadas a uma certa valentia que eu poderia designar como 'ter coração'. Se o cavalo cumprir com estes três requisitos, estava eu para os levar até onde o cavalo for capaz", referiu no seu dia.
Recorda com uma certa nostalgia o "Tango", de ferro Pinto Barreiros, que veio ainda dos seus tempos de amador, o "Crufta", que comprou ao seu padrinho de Alternativa, José Mestre Batista, "um quase Puro Sangue Inglês, com ferro Vacas de Carvalho, o "Napoleão" e a "Ratona", sem ferro mas que se sabia serem 'Núncio' e mais, filhos do 'Temporal'…"mas não posso esquecer o 'Atlas', ferro Veríssimo e o 'Importante', um cavalo cruzado com ferro da Companhia das Lezírias"
A sua longa carreira nas arenas de 39 anos, agora 40 de alternativa, está a chegar ao fim. Este sábado noite, na Nazaré, será uma corrida do adeus, conmemorativa também dos 40 anos de alternativa, com fortes emoçoes...