Artículo, pleno de razón, de nuestro subdirector Jaime Martínez Amante, que dice así : 
DE BADAJOZ, NEM BOM VENTO, NEM BOM CASAMENTO...

Confesso que odeio, condeno e sinto algum mal estar e uma enorme repulsa (não fosse eu neto de espanhóis) daquele ancestral e sonoro ditado português que diz : "De Espanha nem bom vento, nem bom casamento”.
O ditado hoje perdeu força, mas continua a ser um recurso argumentativo para sabotar qualquer debate ou ideia sobre possíveis alianças e convergências peninsulares as quais prefiro chamar de ibéricas.
E hoje, depois de muito ponderar "hago y digo, porque me sale de los cojones" que Badajoz e a sua feira taurina, mais uma vez não merecem a presença portuguesa na sua praça de toiros.
No antigo programa radiofônico "Sol e Toiros" havia uma rubrica intitulada "Diz-se tanta coisa, que alguma há de ser verdade".
Pois afinal escreveu-se, leu-se, falou-se e afinal, tudo, mas mesmo tudo era uma enorme "mentira".
A Feira Taurina de San Juan em Badajoz, há muito que deixou de contar com a presença portuguesa nos cartazes, embora este ano a expectativa de ver anunciado o novilheiro Tomás Bastos era altíssima, com base no seu poder aglutinador.
Falou-se de um possível ciclo de quatro espetáculos, uma novilhada, uma corrida de toiros, uma corrida de rejoneio e a terminar uma classe prática da Escola de Toureio de Badajoz.
Reconheço que nos colocamos a jeito. O panorama taurino português e principalmente o toureio a pé não têm visibilidade suficiente para agradar e/ou interessar ás empresas do país vizinho, mesmo as localidades e as suas respectivas praças de toiros que podemos classificar de transfronteiriças.
Será mesmo assim?.
Prefiro ficar com Badajoz a vista, parafraseando Paco Bandeira e alimentar a minha aficiôn através dos vários "canais" alternativos disponíveis atualmente.
E para que não me chamem de "talibã" taurino, publico o cartaz da feira, edição 2024 e chega...