"Eu, labrego, me confesso...". Um artigo a não perder...
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Prolifera por aí uma certa intelectualidade artística, bem falante, residente nos grandes centros urbanos, que se acostumou a destratar e a menorizar quem não segue um determinado estilo de vida e que pretende impor, por vários meios, uma linha de pensamento dita “civilizada”, não respeitando quem não alinha em certo tipo de discurso.
Os seus defensores tornaram-se uma espécie de inquisidores relativamente a quem aprecia algumas manifestações culturais há muitos enraizadas no mundo rural. Falo das touradas, das festas populares que têm o toiro como principal elemento, da caça e de um certo estilo de vida muito diferente da sofisticação das grandes cidades.
O tema é fraturante, divide opiniões, suscita paixões e ódios e se as críticas são legítimas, o que se afigura inadmissível, na minha opinião, é a tentativa de destruir tudo ou quase tudo o que tem a ver com uma certa ruralidade. Infelizmente, muitos políticos fogem do tema e da discussão como o diabo da cruz, não assumindo uma posição clara sobre esta matéria e encarando a questão sempre do ponto de vista eleitoral, com muito cálculo à mistura.
Mas nós, os labregos, também temos direito à vida e a defender as nossas tradições.
Infelizmente, fico sempre com a sensação de que quem quer rotular uma determinada forma de vida como a nossa como um sinal de regresso ao passado, apenas o faz pelo desejo de protagonismo, pela necessidade de ser politicamente correto, num tempo em que convêm defender o que está na moda, para daí tirar algum proveito.
Por isso, as palavras são impor, proibir, vandalizar, perseguir e ofender quem gosta do mundo dos toiros, tão ligado às nossas raízes “selvagens”. A pergunta que também se coloca é a seguinte: qual a ilegalidade destes eventos? São proibidos pela atual legislação? Somos nós, os labregos, uns prevaricadores?
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