Interesante artículo, el que escribió y divulgó hace unas horas, el buen aficionado que es João Alberto Menezes Santos (Maestro da Banda en...
Interesante artículo, el que escribió y divulgó hace unas horas, el buen aficionado que es João Alberto Menezes Santos (Maestro da Banda en Santa Casa da Misericórdia de Arruda Dos Vinhos), sobre el rejoneador mexicano Emiliano Gamero. Cabe leer con calma lo que sigue...
A propósito de Rejoneadores (Toureiros a Cavalo ou Cavaleiros Tauromáquicos)...
Por JOÃO ALBERTO MENEZES SANTOS
Ontem confirmou-se toda a aura que brilha em torno de Emiliano Gamero Jarillo.
Já vos tinha dado conta da educação, cavalheirismo e distinção deste grande ser humano, da sua consideração pela Banda e pela música que abrilhanta as suas atuações e a dos seus colegas.
O simples facto de no primeiro contacto ter cumprimentado a Banda (ainda fora da Praça) alertou-me e cativou-me.
Ontem, de novo em Arruda dos Vinhos, cheguei à fala com ele. Desde logo lhe manifestei a minha admiração, o que já havia feito por escrito, aqui no Facebook. Cumpri o que havia prometido, ou seja, dar-lhe o melhor pasodoble que temos, pelo menos aquele que nós mais gostamos: Paquito "El Chocolatero".
Desde logo revelou mais algumas das suas qualidades, a afabilidade e simpatia.
Entrado na Praça, quando chegou a sua vez de tourear, depois dos cumprimentos ao Diretor da Corrida, dirigiu-se, com o seu cavalo, à bancada onde estava a Banda, dizendo "dedicar a sua lide à Banda de Música da Santa Casa da Misericórdia de Arruda dos Vinhos, com todo o respeito" (palavras dele).
O nosso coração bateu mais forte e o "Paquito" foi tocado, pela Banda, como nunca e melhor do que nunca.
Na Praça, Emiliano Gamero Jarillo incendiava o público. O volteio do cavalo, mesmo na frente do touro (e não com o touro longe, como vi outro cavaleiro fazer, tentando imitar) o ajoelhar do corcel em jeito de agradecimento, o triunfo celebrado com o empinar do cavalo por longos segundos (e não o simples e brevíssimo levantar das patas dianteiras como fez o outro cavaleiro, no dia anterior), o marchar dos cavalos ao som e ao ritmo da Banda aliados à sua técnica de posicionar o touro na praça e à precisão e forma com que espetou os ferros, fizeram dele o claro triunfador da noite.
Para culminar, acedeu a ser fotografado comigo e a minha mulher o que lhe estou imensamente grato (ver foto de capa).
Para minha tristeza os "aristocratas importantões" das casacas bordadas a ouro e dos tricórnios (cavaleiros Portugueses) nunca tiveram esta postura perante a música, perante mim e mesmo perante o público. Reservam-se na sua vaidade e altivez, ignorando a música e passando pela nossa bancada como se nós nem existíssemos. Lamento! Assim pensarei, até que me provem o contrário.
Repito o que disse na legenda da foto de capa: BEM HAJAS Emiliano pela tua ARTE e pelo SER HUMANO MARAVILHOSO que és.
QUE DEUS TE PROTEJA E DÊ SAÚDE, SEMPRE, PARA TI E PARA OS TEUS!