Se cumplió medio siglo de la alternativa de Ricardo Chibanga, el torero africano
RICARDO CHIBANGA :
50º ANIVERSÁRIO DA SUA ALTERNATIVA
Por Jaime Martínez Amante.
Por Jaime Martínez Amante.
Tinha 18 anos quando deixou a sua Lourenço Marques. Para trás ficaram as brincadeiras, as jogatanas de futebol no Bairro de Mafalala com ilustres companheiros “desconhecidos”, Eusébio, Coluna e Hilário mais o seu parceiro de visitas à Monumental Praça de Toiros da Capital de Moçambique, Carlos Mabunga.
Como sempre, no final do ano a praça de toiros engalanava-se para receber as suas corridas anuais. Ricardo Chibanga - como afirmou em várias entrevistas - vivia encantado com o brilho, a cor e a grandeza dos trajes de luzes. Muitas vezes ajudava a limpar o capim e as bancadas, a ainda a distribuir panfletos aos turistas, publicitando de novo as corridas. Ganhava alguns trocados e ainda a possibilidade de assistir às corridas.
À época o Café Marialva, na Baixa de Lourenço Marques, era ponto de encontro dos aficionados moçambicanos e Ricardo Chibanga e Carlos Mabunga são apresentados ao matador de toiros Manuel dos Santos e ao empresário Alfredo Ovelha.
Ambos querem vir para a Metrópole e Alfredo Ovelha convence o Governador-Geral de Moçambique a permitir que viagem até Portugal, responsabilizando-se por ambos durante a sua estadia, inicialmente prevista de três meses. Pouco tempo depois embarcam num avião da Força Aérea e chegam a Portugal.
Golegã transforma-se no seu refúgio e rapidamente é um filho legítimo, ribatejano, goleganense e nascido em Moçambique. A vila e o matador Manuel dos Santos apoiam-no desde sempre honrando e selando essa união, dedicando-lhe uma artéria - “Rua Ricardo Chibanga, Matador de Touros, Aluno da Escola de Toureio da Golegã” .
Após 11 anos da sua partida de Moçambique o seu sonho torna-se realidade e a 15 de Agosto de 1971 recebe alternativa de Matador de toiros.
Cumpre-se precisamente este 15 de agosto, 50 anos dessa data mágica e sonhada por tantos, mas ao alcance de muito poucos.
O menino pobre do Bairro de Mafalala transforma-se no 17º Matador de toiros Português e quiçá um dos mais populares de sempre. Veste nessa tarde um precioso traje de luzes Blanco y Oro. Têm como padrinho António Bienvenida e de testemunha Rafael Torres. Lidam-se toiros de D. António Perez Angoso e de D. António Perez de San Fernando e corta uma orelha no seu primeiro toiro.
Na sua riquíssima carreira actua em Portugal, Espanha, França, México, Venezuela, Macau, Indonésia e naturalmente em Moçambique.
Marcou uma época e retirou-se por volta dos anos 74/75.
Faleceu na sua Golegã, a 19 de Abril de 2019
Como sempre, no final do ano a praça de toiros engalanava-se para receber as suas corridas anuais. Ricardo Chibanga - como afirmou em várias entrevistas - vivia encantado com o brilho, a cor e a grandeza dos trajes de luzes. Muitas vezes ajudava a limpar o capim e as bancadas, a ainda a distribuir panfletos aos turistas, publicitando de novo as corridas. Ganhava alguns trocados e ainda a possibilidade de assistir às corridas.
À época o Café Marialva, na Baixa de Lourenço Marques, era ponto de encontro dos aficionados moçambicanos e Ricardo Chibanga e Carlos Mabunga são apresentados ao matador de toiros Manuel dos Santos e ao empresário Alfredo Ovelha.
Ambos querem vir para a Metrópole e Alfredo Ovelha convence o Governador-Geral de Moçambique a permitir que viagem até Portugal, responsabilizando-se por ambos durante a sua estadia, inicialmente prevista de três meses. Pouco tempo depois embarcam num avião da Força Aérea e chegam a Portugal.
Golegã transforma-se no seu refúgio e rapidamente é um filho legítimo, ribatejano, goleganense e nascido em Moçambique. A vila e o matador Manuel dos Santos apoiam-no desde sempre honrando e selando essa união, dedicando-lhe uma artéria - “Rua Ricardo Chibanga, Matador de Touros, Aluno da Escola de Toureio da Golegã” .
Após 11 anos da sua partida de Moçambique o seu sonho torna-se realidade e a 15 de Agosto de 1971 recebe alternativa de Matador de toiros.
Cumpre-se precisamente este 15 de agosto, 50 anos dessa data mágica e sonhada por tantos, mas ao alcance de muito poucos.
O menino pobre do Bairro de Mafalala transforma-se no 17º Matador de toiros Português e quiçá um dos mais populares de sempre. Veste nessa tarde um precioso traje de luzes Blanco y Oro. Têm como padrinho António Bienvenida e de testemunha Rafael Torres. Lidam-se toiros de D. António Perez Angoso e de D. António Perez de San Fernando e corta uma orelha no seu primeiro toiro.
Na sua riquíssima carreira actua em Portugal, Espanha, França, México, Venezuela, Macau, Indonésia e naturalmente em Moçambique.
Marcou uma época e retirou-se por volta dos anos 74/75.
Faleceu na sua Golegã, a 19 de Abril de 2019