En la foto de la Câmara Municipal, Aires Pereira, el hombre que pasará a la historia como el exterminador de la Tauromaquia en Póvoa de Varzim.

tribuna da tauromaquia. 

La Câmara de Póvoa de Varzim, los que en ella mandan, dicen que los tribunales de Justicia les han dado la razón. Quienes el asunto de la plaza de toros lo llevaron a los tribunales, dicen que el asunto no está sustanciado, ni mucho menos y que la resolución judicial aún va para largo...

Sea como fuere, lo que ahí está, es lo que ahí está... dos máquinas destructoras aniquilando y no dejando piedra sobre piedra en lo que fue la plaza de toros monumental de Póvoa de Varzim. Al muerto (la plaza de toros) ya no lo resucita nadie... esa es la pura, dura y triste realidad. Y el resto... a muchos le sonará simplemente a cantigas. A la Tauromaquia, el anti y presidente de la Câmara ya la arrojó a las tinieblas... es lo que hay.

Ahora, eso sí, la asociación ciudadana que se movió en los tribunales contra la intención del presidente Aires Pereira y... la Protoiro, han emitido comunicados en donde dicen que desde la Câmara Municipal no se está diciendo la verdad del asunto... los tribunales no han dado al respecto su última palabra.

Lo que dijo el antitaurino Aires Pereira, a la sazón Presidente de la Câmara de Póvoa de Varzim, el pasado día 26 de Septiembre :

"Em reunião de Câmara realizada esta tarde, o Presidente da Câmara Municipal informou o Executivo que foi retomada a obra da Póvoa Arena, após dois anos de suspensão devido a uma ação movida pela Patripove - Associação de Defesa e Consolidação do Património Poveiro.
O processo remonta a 4 de dezembro de 2020, altura em que o Município foi citado e impedido de prosseguir a execução do contrato da empreitada. Seguiu-se recurso para o Tribunal Central Administrativo que, a 8 de outubro de 2021, revogou a suspensão dos trabalhos.
Apesar desta decisão ter transitada em julgado, o Município não pôde retomar a obra porque a Patripove voltou a recorrer a Tribunal para, desta vez, requerer uma perícia e uma inspeção judicial à Praça de Touros. O Juiz do processo julgou desnecessário este pedido da associação, decisão que a Patripove voltou a não aceitar e a recorrer.
A 23 de junho deste ano, o Tribunal Central Administrativo negou provimento ao último recurso da Patripove e deu razão em definitivo ao Município da Póvoa de Varzim. Após trânsito em julgado deste acórdão, que ocorreu a 22 de setembro, deixam oficialmente de existir quaisquer obstáculos jurídicos ao prosseguimento da obra.
Começa, assim, um novo capítulo na História da nossa cidade, que daqui por 18 meses, vai finalmente receber um novo espaço multiusos, com condições para acolher eventos culturais, desportivos, feiras, congressos e concertos.
Ficam apenas por avaliar, advertiu Aires Pereira, “os prejuízos causados por esta paragem de quase dois anos e iremos recorrer a todas as instâncias para sermos ressarcidos dos prejuízos causados por esta irresponsabilidade. Iremos exigir a reintegração do dinheiro que todos os poveiros perderam”.

Lo que este 28 de Septiembre ha dicho la Patripove - Associação de Defesa e Consolidação do Património Poveiro : 

A Ação Judicial contra o processo da Póvoa Arena continua no tribunal.
No seguimento das informações veiculadas pela Câmara Municipal da Póvoa de Varzim a PATRIPOVE vem esclarecer o seguinte:
1. A PATRIPOVE intentou uma Ação Popular a qual ainda decorre e não tem qualquer sentença proferida. É pois mentira que exista decisão que já tenha decidido a Ação em causa. Este processo está longe de estar terminado e continua em tribunal.
2. A PATRIPOVE não intentou, até à data, qualquer providência cautelar. É pois mentira que a PATRIPOVE tenha intentado qualquer providência cautelar.
3. Não havendo, como não há qualquer providência cautelar, é também mentira que a mesma tenha sido julgada improcedente pois que não pode ser improcedente algo que não existe.
4. É, porém, verdade que, na Ação Popular, a PATRIPOVE suscitou junto do Tribunal uma série de ilegalidades referentes ao processo de decisão de demolição do edifício da Praça de Touros e da decisão referente ao projeto, financiamento e edificação do denominado Póvoa Arena.
5. Se porventura tais decisões ilegais geraram prejuízos ao erário público quem foi autor das mesmas será o responsável pelas consequências dessas ilegalidades e não a PATRIPOVE.
6. A PATRIPOVE repudia quaisquer actos ilegais e intimidatórios que tenham sido realizados, defendendo sempre a legalidade e o respeito por todos.
7. A PATRIPOVE continuará a defender a cultura e o património poveiro e levará até às ultimas consequências, no tribunal, o apuramento das responsabilidades pelas ilegalidades cometidas em todo este processo.
PATRIPOVE
Associação de Defesa e Consolidação do Património Poveiro.

Y finalmente, también este miércoles, la Protoiro, que se había adherido a las acciones y posicionamiento de la PATRIPOVE, emitió su parecer a través de una nota que de seguido reproducimos :

Ação judicial contra a demolição e construção da Póvoa Arena continua em tribunal e está longe do seu fim

Ao contrário do que foi afirmado pela CM da Póvoa de Varzim, a ação judicial contra a demolição e construção da Póvoa Arena continua em tribunal e está longe do seu fim. A Federação repudia qualquer acto intimidatório tal como quaisquer processos de intenções para ligar a tauromaquia a esses actos.
Lisboa, 28 Setembro de 2022
No seguimento do início das obras de demolição da Praça de Touros da Póvoa de Varzim, a Protoiro vem esclarecer o seguinte:
No que toca à demolição da Praça e o projecto de construção do Póvoa Arena, a actuação da autarquia e do seu presidente tem sido acintosa, pejada de falsidades e as inúmeras ilegalidades apontadas à Câmara Municipal, presidente e os seus órgãos, continuam em tribunal. Não existe nenhuma sentença, muito menos transitada em julgado, ao contrário do que foi afirmado pela CM da Póvoa de Varzim.
Infelizmente não foi possível salvar a Praça de Touros porque o tribunal levantou há vários meses a suspensão da demolição. A incapacidade da justiça em tomar decisões atempadas leva a que o processo continue em tribunal, não existindo decisões finais, e ao não existir uma decisão final atempada do processo, o dano ao património já está realizado.
Este é um processo longe da sua conclusão e seguirá o seu caminho judicial até ao apuramento de todas as responsabilidades em tribunal, o local onde se dirimem democraticamente os diferendos entre pessoas e instituições.
A PRÓTOIRO vem também repudiar veementemente as ameaças que terão sido feitas aos autarcas da Póvoa de Varzim e repudiar veementemente qualquer comportamento que atente contra a vida humana.
Actos deste tipo são totalmente inaceitáveis segundo os valores humanistas e democráticos da Tauromaquia.
Por outro lado, repudiamos também qualquer tentativa de ligação da tauromaquia a estes actos de forma ligeira, resultando de processos de intenções. Qualquer acto criminal diz respeito somente a quem se apure que o tenha praticado.
A PROTOIRO continuará a estar na linha da frente do combate pela defesa da liberdade cultural e do património cultural português, segundo os valores humanistas e democráticos que sempre representaram a Tauromaquia e os Aficionados.
PROTOIRO
Federação Portuguesa de Tauromaquia