Un oportuno artículo de Raúl Caldeira) Al pan, pan... y al vino, vino

Não deixa de ser verdade que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa mas... misturar as duas coisas é que já me cria uma certa urticária.

Diz-se e crê-se ser a minha Terra sede de um um Concelho aficionado e taurino, apelidando-se, inclusivé, a capital da Tauromaquia no ano do centenário da sua praça de toiros. Está gravado. Está escrito!
Terra de ganadeiros, cavaleiros, novilheiro, bandarilheiros, campinos, forcados e muitos, e bons, aficionados.
Terra de gratas tradições taurinas onde a festa dos toiros, popular ou erudita, marca presença com alguma regularidade.
Não consigo compreender como é que uma artista com milhões de visualizações no YouTube, júri semanal no VoiceKids da RTP1, visto por milhões de pessoas, com uma carreira (dizem) cimentada, ídolo de uma facção importante de jovens (oiço dizer), vai actuar numa sala para 300 pessoas.
Mas pior que isso é assumir-se como anti-taurina (primária) tendo assinado uma carta, imagine-se, contra a liberdade cultural que, afinal, tanto diz defender.
A liberdade e a cultura.
Pelo vistos, só a "liberdade" e a "cultura" dela.
Por mim, até pode cantar (?) três horas no cine-teatro, no largo da branca de neve, no auditório do parque municipal, no Jardim Joaquim Maria Cabeça, no coreto... onde quiser, menos na praça de toiros porque aí, a cultura é outra.
Disse!

RAÚL CALDEIRA
(Chamusca)
TRIBUNA da TAUROMAQUIA

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