Para completar los reportajes gráficos extraordinarios, dado el elevado número de fotos, realizados con los protagonistas de la apertura de la temporada en la plaza de Figueira da Foz, faltaba el grupo de los Forcados Amadores Académicos de Coimbra que tuvieron, como ya informamos, una gran noche en el último sábado del mes de julio en el Coliseu Figueirense.

REPORTAJE GRÁFICO DE ARAÚJO MACEIRA exclusivo de tribuna da tauromaquia

O Grupo de Forcados Amadores Académicos de Coimbra é um grupo de forcados originário de um outro já formado em 1964 na cidade de Coimbra. Desde sempre se encontrou adido à E.S.A.C (Escola Superior Agrária de Coimbra) na altura com o nome de E.R.A ( Escola de Regentes Agrícolas), teve como base estudantes dessa instituição, que envergando a jaqueta do traje de passeio da escola, se apresentaram para pegar os três novilhos da Garraiada da Queima das Fitas em Maio de 1964.
História do G.F.A. Académicos de Coimbra.

Este Grupo de Forcados é fundado há cerca de 60 anos na cidade de Coimbra. Desde sempre se encontrou adido à E.S.A.C na altura com o nome de E.R.A ( Escola de Regentes Agrícolas), teve como base forcados de outros grupos, todos estudantes dessa instituição, que envergando a jaqueta do traje de passeio da escola, se apresentaram para pegar no dia 03 em Maio de 1964 na praça de toiros do Cartaxo.
O grupo sendo inteiramente académico, ainda hoje, embora hoje em dia sejam admitidos todos os estudantes de Coimbra, teve várias e sucessivas trocas de cabo, sendo o primeiro, o Dr. António Montarroio Farinha.
Foi com este cabo que o grupo esteve mais activo no panorama taurino nacional, tendo durante alguns anos realizado várias corridas por época, reduzindo mais tarde a sua actividade, mas continuando sempre a aparecer na Garraiada da Queima das Fitas, e esporadicamente numa ou outra novilhada na região do Baixo Mondego, e não só.

Alguns dos cabos com grande importância e notoriedade:
Engº João Cortesão, um dos cabos que durante mais tempo assumiu a chefia do grupo sendo ainda hoje um dos mentores do mesmo.
Engº Miguel Monteiro, que sendo de Portalegre, ao vir estudar para Coimbra viu o grupo praticamente inactivo e o fez renascer das cinzas com uma afición enorme.
Eng° Luis Monteiro da Costa, foi com este Cabo que o Grupo começa a entrar de novo com alguma dinâmica no panorama taurino nacional.
Engº José Maria Portela, porque numa altura em que parecia que o Grupo estaria para acabar assumiu a sua chefia, e com o apoio incondicional de praticamente a totalidade de todos os forcados, conseguiu que este bastião da afición coimbrã não desaparecesse.
Jaime Cortesão, que assumiu funções de cabo ainda muito jovem, conseguindo formar um grupo cheio de ilusão, com vontade de crescer e com esperança de voltar a ter uma participação mais activa na festa taurina por esse país fora, sendo mesmo o cabo que acabaria por estar mais anos este à frente deste Grupo (7 anos).

Em Abril de 2016, com a mudança de cabo para o Engº Ricardo R. Marques, um jovem proveniente da zona de Coruche e antigo estudante da Escola Agrária de Coimbra, o grupo renasce com nova imagem e novo nome, GRUPO DE FORCADOS AMADORES ACADÉMICOS DE COIMBRA, procurando dessa forma aproximar o Grupo de toda a cidade de Coimbra.
As tradições não se perderam, e muito menos o passado foi esquecido, pela sua proveniência do Grupo ligado à Escola Agrária de Coimbra o qual lhe dá origem, fez-se questão em que o Grupo actual, agora denominado como G.F.A. Académicos de Coimbra, continua-se a usar a sua Jaqueta Azul por este pais fora e além fronteiras, de forma a vincar e dignificar a sua origem.
A temporada 2018 foi de muita importância para o Grupo, tendo mesmo realizado 14 espectáculos, acabando por pegar um total de 33 toiros, atingindo assim uma das melhores temporadas de sempre da nossa história.
O ano de 2021 fica marcado pela entrada do Grupo na ANGF (Associação Nacional de Grupo de Forcados).