Uma evidência) Azambuja é praça cheia... quando não se inventa
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Jaime Martínez Amante tiene buenos amigos en Azambuja. Con ellos conversó en el fin de semana y aún otra vez esta mañana. Los halló contentos, porque la corrida de toros, a la que todos ellos asistieron -como es tradicional en el final de cada mes de mayo- fue un buen espectáculo. Uno de sus amigos, decía a Jaime : ¡ya ves, cuando no se inventa, cuando se respeta la tradición, la gente responde y... además salió una muy buena corrida y con buen ganado!"
AZAMBUJA, PRAÇA CHEIA…QUANDO NÃO SE INVENTA.
Por Jaime M. Amante)
Fotos : Canal "Touradas" / Protoiro
A feira de Maio na Azambuja encerrou com a sua habitual e tradicional corrida de toiros... e que corrida !!!.
Praça cheia sem esgotar.
A tarde era dos Forcados locais a comemorarem o seu 55º aniversário
e a grande homenagem a Francisco Vassalo.
No início da função
cumpriu-se um minuto de silêncio em memória de outra grande figura da
forcadagem, Eurico Lampreia.
Pela arena azambujense desfilaram, antigos e novos forcados e a
tarde foi de êxito, cinco pegas à primeira, por António Manamarque, Luís
Saramago, Rúben Santos, João Gonçalves e João Branco e Telmo Carvalho à
segunda tentativa, no que abriu praça.
Uma tarde de glória e de forcados à maneira antiga.
Parabéns ao GFA de Azambuja e a Francisco Vassalo.
Para o êxito da tarde contribuíram os seis magníficos exemplares da ganadaria de João Ramalho.
De excelente apresentação, ideal em quilos no seu todo, de
extraordinário comportamento, quiçá o primeiro e o último da tarde
tenham sido os menos potáveis.
Merecidíssimas voltas à arena após a lide do terceiro e quarto toiros do ganadeiro João Ramalho.
A procurar as tábuas, o primeiro da função, exigiu de Manuel Telles
Bastos toda a sua capacidade artística para a lide possível. Lide
clássica nas reuniões e cravagem.
Marcos Bastinhas, recebeu o seu oponente à porta da gaiola, o mote
suficiente para uma soberba actuação. Lide séria, completa, e ritmada do
primeiro ao último ferro. Dois curtos de nota altíssima.
O terceiro da tarde - um, dos toiros notáveis da corrida - coube a Duarte Pinto evidenciar a sua bravura.
Citou de largo, dando-lhe prioridade, vencendo o piton contrário e
deixando ótimos ferros de poder a poder com a raça e poderio. Uma lide
de elevada nota artística.
Andrés Romero lidou o quarto da tarde - outro grande toiro-. O
rejoneador espanhol andou muito bem desde o primeiro momento, tendo
colocado o primeiro comprido em sorte de gaiola de nota alta.
Nota-se uma positiva evolução no conceito de toureio a cavalo do
rejoneador de Huelva. Lide com verdade e com muita emoção, deixando
ferros de muito boa nota, recriando-se na brega e no remate dos ferros.
Público de pé e êxito grande.
O quinto da tarde não colaborou com Parreirita Cigano, pela falta
de entrega, o que obrigou o cavaleiro do Cartaxo, nos curtos a recorrer a
“sortes a sesgo” bem executadas e de temerários remates.
Terminou a lide com um bom ferro em minúscula distância. Sobra valor a Parreirita Cigano
Encerrou a corrida o praticante Joaquim Brito Paes. Lide perfeita, com boa brega e ferros de muito valor.
Os seis cavaleiros escutaram música e todos deram volta à arena.
Dirigiu o festejo Ricardo Dias, com assessoria do médico veterinário,
José Luís Cruz.
Corrida emotiva, das que engrandecem a Festa e fazem aficionados.
AZAMBUJA, PRAÇA CHEIA… “SEM NECESSIDADE DE INVENTAR”.