Esta semana, nuestro querido amigo, muy admirado amigo, taurino de pro, Manuel Peralta Godinho e Cunha, nos sorprende -otra vez más- con un poema magnífico, de su autoría...

Despedida do Forcado
Quando o clarim soa
E para as cortesias
Entram os forcados
A música entoa
E rezam os corações
Quando o povo grita
De caras! De caras!
De largo o forcado cita
Quando o toiro carrega
De praça a praça
Quando de Évora Cidade
O Grupo termina
A pega com verdade
Quando na arena
Uma flor no chão
De despedida…
Lágrimas na face
Sonho desfeito talvez
Jaqueta tirada
Barrete na mão
Pela última vez…
Quando fica a saudade
As flores. As palmas
Um beijo de mulher
Um grito calado
Adeus forcado

Manuel Peralta Godinho e Cunha
Agosto de 1996
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Poema que dedicou Peralta Godinho e Cunha ao seu Amigo José Vilão, forcado dos Amadores de Évora e que se despediu, depois de pegar um toiro, na Praça de Beja em 10 de Agosto de 1996.

Foto : José Canhoto)