Nuno Pardal, en sus tiempos de cavaleiro profesional

El pasado día 20 de febrero, el presidente de la Asociación Nacional de Toreros (Associação Nacional de Toureiros) de Portugal, el ex cavaleiro Nuno Pardal, hizo público un texto a propósito de las provocaciones de un humorista brasileño que actuó horas antes en el palco instalado en la Plaza de Toros de Campo Pequeno (Lisboa), demandando que se acabasen las corridas de toros... hecho que fue considerado en medios taurinos portugueses claramente como una nueva afrenta a la Tauromaquia -¡y van...!-.

Ontem na Praça de Toiros do Campo Pequeno, um humorista brasileiro, de seu nome Fábio Porchat, durante a sua atuação teve o descaramento de apelar ao fim da tauromaquia naquele recinto.
Cada vez mais existe, por uma minoria, uma ditadura de gosto, um radicalismo de opinião e sobretudo um desrespeito por todos os que da tauromaquia vivem, desfrutam e a aceitam.
Respeito e sempre respeitarei quem não gosta, mas exijo o mesmo.
A tauromaquia será sempre um tema polémico, que serve de moeda de troca nas negociatas no parlamento entre partidos extremistas e sempre para desviar as atenções quando existem problemas graves no nosso país ou para causar buzz.

Não somos fora da lei, não somos assassinos, não somos burlões, não demos calotes em Bancos, não somos corruptos, não andamos fugidos à justiça, somos sim apaixonados pela nossa identidade e defenderemos SEMPRE a nossa cultura com total liberdade.
Aliás cultura essa defendida pela nossa Constituição mas muito pouco defendida pela nossa governação.
Fábio Porchat, artista brasileiro, volto a referenciar a nacionalidade, não para me acusarem de xenófobo, mas sim para vincar que um estrangeiro vem actuar a Portugal e difama a cultura popular do país que o contrata.
Simplesmente vergonhoso.

Mas também me sinto indignado pela dualidade de comportamento da administração da Praça de Toiros do Campo Pequeno, sim Praça de Toiros, porque ficam escandalizado quando os aficionados e os profissionais fazem uma manifestação à sua porta, na defesa dos seus direitos; ficam escandalizados quando próximo estava um cartaz do António Costa e do André Silva promovido pela Protoiro, mas agora nem uma palavra sobre o ataque dos antis e deste humorista estrangeiro à atividade cultural que está na génese daquele recinto de espetáculos.
Mais do mesmo, espinha dorsal não muito direita.

Ao Fábio Porchat só quero dizer que um profissional não se deve imiscuir nas culturas e tradições de países estrangeiros, muito menos quando está a ser pago.
Deveria era preocupar-se com os problemas do seu país porque de certeza que não gostaria que um português fosse ao Brasil apelar para acabar com o sambodromo por ali existir tráfico sexual, tráfico de droga, assaltos, raptos, etc etc…isso sim grave mas que não tem significado para ele…
Preocupe-se com as “touradas” do seu país e deixe a nossa cultura em paz. Porque Cultura Não Se Censura e porque aquela Casa é Nossa.

NUNO PARDAL