Por Francisco Mota *

A proibição de menores de 16 anos assistirem ou participarem em espectáculos tauromáquicos é apenas mais uma atitude no cumprimento da ditadura cultural. É um ataque à liberdade e a imposição de uma agenda ideológica. Mas mais do que isso, é uma provocação à liberdade parental e à família a quem compete educar.

Os sinais dos novos tempos indicam o Estado da imposição, do educador para o socialismo e da liberdade comunista. Não se trata apenas da proibição do acesso à tauromaquia, essa é apenas mais uma, numa política do gosto, da perseguição e da imposição de uma agenda ideológica que é inaceitável e que nos deve levar a recusar que Portugal seja a Venezuela da Europa.
Um governo ou um deputado não pode impor o seu gosto, condicionar a liberdade cultural dos portugueses e gerir a coisa pública ao sabor dos seus interesses.
António Costa não é o primeiro ministro dos Portugueses, é o gestor do poder do partido socialista e do condomínio dos interesses. Tem um estímulo animalesco de sobrevivência política e na realidade fará de tudo para aprovar o orçamento de Estado.
Nem que isso demonstre falta de racionalidade, falta de respeito pela nossa tradição e cultura e um ataque às liberdades e garantias constitucionais. Há um poder instalado ao serviço do animalismo e do experimentalismo social, com o objectivo de nos querem impor um novo modelo social contornando e querendo destruir a sociedade como a conhecemos.
Hoje é na tauromaquia, ontem foi com os bolos, amanhã será com uma outra coisa qualquer e sempre com o mesmo argumento, “é para o nosso bem”, como se fosse o estado, um governante ou um partido que soubesse o que seria para nosso bem. Por isso, vivemos num estado de direito democrático e em Liberdade.
Quem gosta vai, quem não gosta não vai. Eu vou!

(*) Francisco Mota es político, de ideología demócrata-cristiano

Francisco Mota