As comemorações dos 50 anos do Grupo de Forcados Amadores de Coruche (GFAC) são marcadas pela abertura da exposição fotográfica “50.º aniversário do Grupo de Forcados Amadores de Coruche” na Frente Ribeirinha, mais precisamente na Avenida Luís de Camões, e pela inauguração de um memorial em homenagem ao GFAC no Parque do Sorraia, junto à Tertúlia. 

A exposição, apresentada pelo Núcleo Tauromáquico do Museu Municipal de Coruche de 14 de agosto a 12 de setembro, colige e expõe fotografias pertencentes ao arquivo do Museu Municipal, ao Fundo Carlos Brito, ao GFAC e aos seus elementos. 
Já a homenagem, que ocorreu no dia 17 de agosto – Dia do Município e do Campino -, contemplaria o descerramento de um elemento escultórico em aço corten da autoria de Ricardo Crista. Segundo o escultor, a peça simboliza «força, resistência e poder». Ambos os eventos acontecem no âmbito da programação das Festas em Honra de Nossa Senhora do Castelo.

O Grupo de Forcados Amadores de Coruche (GFAC), que se estreou oficialmente na praça de toiros das Caldas da Rainha a 24 de junho de 1971, completou este ano 50 anos de atividade. Atualmente um dos mais prestigiados grupos portugueses, seguido por uma legião de aficionados, o GFAC constituiu-se em associação a 31 de março de 1995 e tem tertúlia própria, ativa na Praça de Toiros de Coruche. No seu vasto historial contam-se atuações em Espanha, França, Estados Unidos da América e Canadá, levando orgulhosamente a arte de pegar touros e o nome de Coruche pelo mundo. Muitas foram já as gerações que vestiram a jaqueta das ramagens, partilhando emoções e saberes, alegrias e tristezas, voltas e aplausos.

O meio século de História para contar, de Coruche para os quatro cantos do mundo tauromáquico, estabelece as fundações da exposição fotográfica “50.º aniversário do Grupo de Forcados Amadores de Coruche”, que estará patente na Frente Ribeirinha (Avenida Luís de Camões) de 14 de agosto a 12 de setembro. Apresentada pelo Núcleo Tauromáquico do Museu Municipal de Coruche, a exposição colige e expõe fotografias pertencentes ao arquivo do Museu Municipal, ao Fundo Carlos Brito, ao GFAC e aos seus elementos. A seleção fotográfica resulta de critérios assentes no conteúdo dos momentos captados e, sobretudo, nas pessoas retratadas, e não em critérios puramente qualitativos, estéticos ou técnicos.

Foi ontem, no dia 17 de agosto – Dia do Município e do Campino –, pelas 17 horas quando foi descerrado, em homenagem ao GFAC, um elemento escultórico em aço corten da autoria de Ricardo Crista, escultor cuja obra se caracteriza por intervenções de arte urbana em aço e por abordagens à técnica de mosaico, aliando a tradicional azulejaria portuguesa e o aço à contemporaneidade. A peça, que, de acordo com o escultor, simboliza «força, resistência e poder», presta a devida homenagem do Município de Coruche e evoca o passado de tantos que se fizeram homens entre pegas e amizades cultivadas na praça e na vida.

Assim, considerando o interesse coletivo de ver perpetuado e reconhecido o GFAC pela bravura e pela dedicação à tauromaquia, dando continuidade à prática e à transmissão de manifestações tauromáquicas com mais de 400 anos de História – a pega de toiro - e contribuindo para a preservação patrimonial – material e imaterial – da identidade e da memória coletiva da comunidade coruchense, a Câmara Municipal de Coruche deliberou, por unanimidade, aprovar a instalação escultórica na proximidade da Praça de Toiros de Coruche, junto à Tertúlia.

Depois da cerimónia de homenagem e descerramento seguiu-se, uma corrida na Praça de Toiros que, promovida pela Associação Nossa Praça e abrilhantada pela Sociedade de Instrução Coruchense, contando com a presença dos Forcados Amadores de Coruche (cabo José Macedo Tomaz) e dos cavaleiros António Telles, Francisco Palha e António Prates. Ao GFAC e a todos quantos honraram a jaqueta, que o passado seja inspiração para o futuro.

Fotos : Câmara Municipal de Coruche